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A NECESSIDADE DE O ESTADO AMPLIAR PROGRAMAS SOCIAIS E INVESTIMENTOS

Rita Serrano

Resumo Executivo

Em plena recessão, passando pela maior crise sanitária do século, com milhares de mortes e desemprego em números alarmantes, é dever do governo ampliar atendimentos a população e realizar investimentos. Recursos e empresas públicas são da sociedade, e especialmente na crise causada pela pandemia devem servir ao bem estar dos brasileiros

Palavras chave: Estado; gastos sociais; investimentos públicos.

Recursos e empresas públicas são da sociedade, e especialmente na crise causada pela pandemia devem servir ao bem estar dos brasileiros

Falta orientação à sociedade para recebimento do auxílio emergencial, resultando em filas, aglomerações e até mesmo agressão a trabalhadores do banco.

Nos últimos dias, com o anúncio do auxílio emergencial, o cenário em agências da Caixa e lotéricas vem sendo de imensas filas, aglomerações gigantescas e tumultos, com brasileiros desesperados acuados por crises social e de saúde que já se desenhavam pela falta de investimentos no País.

Mesmo vivendo novamente em meio a especulações e ameaças de privatização, a Caixa tem aprovação de seus empregados e da sociedade brasileira. É o que revelam duas pesquisas distintas, encomendadas pela Fenae e pelo próprio banco, e que trazem entre seus recortes a qualidade do trabalho e do atendimento; o reconhecimento da marca e o repúdio à venda da instituição centenária.

Confira itens abordados no podcast desta terça (31), que pode ser recebido após cadastramento no WhatsApp

A Caixa vem adotando medidas protetivas a seus empregados, clientes e usuários, mas nos próximos dias o pagamento do ´coronavoucher´ (como está sendo chamado o auxílio de R$ 600 a desempregados e trabalhadores na informalidade que será pago durante a pandemia de coronavírus) deverá ampliar ainda mais as filas e aglomerações nas agências, representando risco ainda maior a todos. Essa conjuntura pauta o podcast da conselheira Rita Serrano desta terça, 31. Confira os itens em destaque e, se quiser receber este e outros áudios, cadastre-se pelo WhatsApp 11 96188-0437.

Somos 45% do total de empregados, mas apenas 15% em cargos de dirigentes

Os dados do 3º Censo da Diversidade da categoria bancária deverão ser divulgados até o final deste mês de março. Informações preliminares já reveladas, porém, dão conta de que a desigualdade entre bancários e bancárias permanece, com as trabalhadoras ganhando menos e em cargos de menor poder. Especificamente na Caixa, único banco brasileiro feminino até no nome, é fundamental destacar avanços importantes conquistados ao longo dos anos, mas também necessário, ainda, ultrapassar barreiras para se chegar a um ambiente de igualdade.

Publicação é do Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Diante do debate ideológico que se travou em torno das estatais, faz-se necessário um exame cuidadoso sobre suas dimensões mais fundamentais, tais como, o papel desempenhado no desenvolvimento do Estado brasileiro, resultados financeiros e de investimentos, influência na economia do Brasil. Com o objetivo de desmistificar o debate sobre a privatização, mostraremos retrato sobre a relevância das empresas públicas pelo mundo e dados de pesquisa de opinião recente sobre o tema.

Centralização permitiu controle e destinação social dos recursos, beneficiando 98% dos municípios brasileiros.

Criado em 1966, o FGTS substituiu, no ano seguinte, a estabilidade no emprego. Inicialmente, portanto, não foi bem recebido. Para atenuar as perdas dos trabalhadores criou-se então a ideia de que seria opcional, mas, na prática, quem não fosse ´optante´ não conseguia emprego.

Pesquisa de imagem realizada no final de 2018 pela empresa Innovare com clientes Caixa e concorrência revelou que a instituição continua sendo a mais lembrada quando se fala em banco. O estudo promoveu 2.511 entrevistas em todo o País e concluiu que a Caixa é Top of Mind para 26.6% dos participantes.

A forte presença na vida da população brasileira é reconhecida como um banco “para todos”. Para 84% a Caixa está aberta a todos os tipos de investidores/tomadores de crédito/correntistas. 71% avaliam-na como um banco presente para todos os segmentos de renda, e 85% a todos os níveis de escolaridade.