Dados divulgados pelo banco destacam papel social da CAIXA
A presidenta da CAIXA, Rita Serrano, participou na manhã desta sexta-feira, 12 de maio, ao lado do vice-presidente de finanças, Marcos Brasiliano, da divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2023. Os indicadores refletem a retomada do papel do banco público enquanto operador de políticas sociais que promovem a redução da desigualdade no país. Entre os destaques estão os resultados das carteiras de negócios sustentáveis de R$685 bilhões, DVA de R$9,9 bilhões, 20 mil atendimentos realizados aos povos indígenas, com distribuição de 12,5 mil cartões de débitos em 12 municípios da região norte do país, criação da modalidade de crédito PCD com taxas de juro de 6% a.a. Lançamento de programas de promoção de diversidade e inclusão, retomada da gestão humanizada, além do retorno de espaços de diálogo com estados e municípios e operação de programas que promovem melhoria da qualidade de vida da população. O lucro líquido recorrente no período foi de R$1,9 bilhões.
Durante o primeiro trimestre de 2023, a CAIXA passou por um reposicionamento onde reencontrou a missão de operacionalizar políticas públicas. Neste contexto, atendeu cerca de 21,3 milhões de famílias, distribuindo R$119,4 bilhões em benefícios. “O norte que estamos perseguindo é continuar sendo protagonistas da execução das políticas públicas sem perder a capacidade de seguir competindo no sistema financeiro”, explicou Rita Serrano. O banco também retomou as políticas de investimento em cultura que não aconteciam desde 2019 e de promoção do empreendedorismo com o programa Mulheres de Favela, que investiu R$16,6 milhões em laboratórios de inovação social e formação voltada ao empreendedorismo feminino. “Não há dicotomia em ser um banco público que cumpra sua função social e um banco que é competitivo. Esse é o objetivo que vamos perseguir durante essa gestão”, defendeu a presidenta.
A presidenta Rita Serrano destacou que assumiu o banco remodelando a diretriz da antiga gestão de privatizar as principais operações da instituição. A retomada da CAIXA pública gera impactos em diversas camadas. De acordo com dados do balanço do 1º trimestre de 2023, o retorno do programa Minha Casa Minha Vida gerou 324 mil empregos diretos nos contratos assinados neste ano. “Os números são frios e não retratam o grau de investimento que estamos fazendo no país em geração de emprego, em investimento, em melhoria na condição de vida da população”, afirmou Rita. O vice-presidente de finanças, Marcos Brasiliano, destacou o crescimento das principais carteiras do banco, em especial na habitacional. “Normalmente os primeiros trimestres são mais mornos, mas a gente não teve tempo e começamos bem aquecidos nesta carteira”, afirmou.
Poupança CAIXA
Tipo de investimento mais utilizado pelos brasileiros, a Poupança CAIXA é uma instituição centenária. Rita Serrano informou durante a coletiva de imprensa o lançamento da nova campanha de valorização da modalidade de investimento. “A poupança é o principal funding em habitação. Além de uma operação segura, que não paga imposto de renda, cumpre o papel para o poupador e também para a população, por o financiamento para habitação”, explicou Rita Serrano.
Retomada do Diálogo
Outro marco dos primeiros três meses deste ano foi a operacionalização para a retomada das Salas das Cidades. Ao todo, já foram inauguradas 54 salas que tem como objetivo facilitar o diálogo entre estados e municípios com a CAIXA, propiciando desenvolvimento dos territórios.
Medidas Internas.
Rita Serrano relembrou o fim da gestão pelo medo que ocorreu no banco até o fim de 2022 e destacou ações voltadas aos empregados que promovem a gestão humanizada nas unidades. Programas de diversidade e inclusão, ações afirmativas para ocupação de cargos de liderança e promoção de bem-estar também foram marcos do período.
As vice-presidentes Mônica Monteiro, de Logística, Operações e segurança, Inês Magalhães de Habitação e Sérgio Bini, de Fundos de Investimentos também estiveram presentes na colatina de imprensa.