Evento foi realizado no ABC e contou com presença de família, amigos, colegas da CAIXA e lideranças sindicais e políticas

Saraucardlancamento1212Teimosia e resiliência foram as palavras utilizadas por Rita Serrano para sintetizar sua trajetória durante o lançamento do seu livro “Rita Serrano: Rompendo Barreiras”, que aconteceu no último sábado, 10, na sede social do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André. O evento reuniu centenas de pessoas de variados núcleos de relacionamento de Rita, desde sua família, até colegas do banco e do movimento sindical, lideranças sindicais e que atuam em defesa das  empresas públicas e dirigentes de entidades ligadas à CAIXA como Advocef, AudiCAIXA, APCEF. 

O sarau, conduzido por Hajj Mangolin, foi iniciado por uma intervenção poética de Ifé Rosa OADAQ que trouxe a reflexão sobre o que é “ser mulher” na sociedade patriarcal em que vivemos. O piano também esteve presente no sarau e contou com apresentações da filha Diana e da sogra Vany na condução do instrumento.

A representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da CAIXA foi surpreendida com vídeos e homenagens de pessoas que estiveram presentes em sua trajetória. Lideranças como Juvandia Moreira, presidenta da CONTRAF-CUT, Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de SP, Jair Pedro Ferreira, diretor da FUNCEF e Sérgio Takemoto, presidente da FENAE saudaram Rita por meio dos vídeos. Maria Fernanda Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, também enviou uma saudação para Rita destacando um trecho de seu livro em que ela relata a dificuldade de ser a única representante dos empregados e mulher em espaços de poder, como é o caso do CA. Neste momento, Serrano lembrou sobre as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente do banco. “Esta foi a primeira vez na história da CAIXA em que um dirigente do alto escalão foi acusado de assédio sexual. E foi uma das vezes que enfrentei o machismo e a misoginia que tomam conta de espaços de poder como o citado por Maria Fernanda”. 

A conselheira lembrou ainda da piora nas condições de atuação no governo Bolsonaro. “Dos meus 33 anos de CAIXA, o período de governo de Jair Bolsonaro foi o pior que já vivi. Foi o maior desmantelamento que as empresas públicas já enfrentaram”. E finalizou destacando que o que “o que sempre nos uniu foi nosso sonho de mudar o mundo”.