O futuro do empregado e aposentado da CAIXA também está em jogo. 

Liveritaerikafernanda2510O Comitê Popular de Luta em Defesa da CAIXA realizou na noite de ontem, 24, uma live para debater  a proposta de Emenda à Constituição 32 , conhecida também como  ‘Reforma Administrativa’, o processo eleitoral e seus impactos na vida dos empregados e aposentados da Caixa Econômica Federal. Participaram da atividade Rita Serrano, representante eleita dos trabalhadores no Conselho de Administração da CAIXA, Erika Kokay, deputada reeleita pelo PT/ DF e a ex-presidenta da Caixa, Maria Fernanda Coelho. 

Passado o primeiro turno das eleições gerais de 2022, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aliado de Jair Bolsonaro, voltou a pautar a (PEC) nº 32 em plenário. O reaparecimento do projeto que foi enviado pela primeira vez na Câmara há um ano, ameaça colocar fim nos serviços e servidores públicos no Brasil. “Esta PEC é um ataque ao serviço público. Se aprovada, poderá acabar com concurso público, reduzir salários e abrir brechas para a corrupção, já que aumenta a possibilidade de criação de cargos de confiança”, explicou Rita Serrano, CA na CAIXA. 

Diante da retomada da pauta por Lira, a deputada Erika Kokay alertou ainda para a vigilância do comportamento do Congresso até o recesso de fim de ano da casa. “Com a vitória do ex-presidente Lula no próximo dia 30, teremos que redobrar a atenção para impedir a votação da PEC 32 porque os deputados da base bolsonarista atuam na lógica do motim”. 

As consequências da situação de assédio moral institucionalizado na CAIXA, tem gerado grande impacto na saúde mental dos servidores e foi lembrado pela Deputada Federal Erika Kokay. “A lógica patrimonialista da gestão de Pedro Guimarães criou uma dinâmica de assédio moral institucionalizado e organizacional. Ele acreditou que a CAIXA, uma empresa pública centenária, era sua propriedade e isso lhe garantia o direito de assediar as pessoas e fazer do banco um palanque eleitoral”, disse a deputada. 

O debate ainda seguiu para a disputa de projetos que estão em jogo nesta eleição. Rita alertou sobre os modelos de estado que representam cada um dos candidatos. “Não está apenas em jogo o projeto neoliberal ou desenvolvimentista. O que está em jogo com estas propostas neste pleito é o desmantelamento do estado”. Serrano relembrou que em outros momentos durante os governos de Fernando Collor e FHC o modelo era o de estado mínimo, representado pelo neoliberalismo. Já nos governos petistas, de Lula e Dilma, o modelo de estado era o desenvolvimentista “que tem como proposta o bem estar da população, o uso do estado para geração de emprego e renda, e combate à miséria”, explicou. “Este modelo garante ainda a preservação dos bancos públicos que são grandes aliados de estados que prezam pela inclusão social”, finalizou Rita.  

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