Ampliar a participação das mulheres é uma necessidade no Brasil
Em 2022 o voto feminino completou 90 anos no Brasil. No mundo, o direito ao voto para mulheres foi conquistado diante de muita luta. O primeiro decreto que autorizava o voto feminino foi em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas e limitava o sufrágio às mulheres alfabetizadas, com renda própria e diante da autorização do marido podiam escolher seus governantes. O sufrágio universal ocorreu apenas dois anos depois, em 1934, a partir da nova constituição brasileira.
O problema da participação das mulheres na política não se manifesta apenas no direito tardio ao voto. Já no século XXI temos poucas representantes nos espaços públicos de poder. De acordo com dados da PNAD, as mulheres representam 51,8% da população, ante 48,2% de homens. Apesar de uma população majoritariamente feminina, isso não se reflete na política.
De acordo com dados do TSE, nas eleições gerais de 2018, 290 mulheres foram eleitas, representando 16,2% de ocupação dos cargos. Uma das eleitas e que soube fazer a diferença no parlamento, é a colega da Caixa, deputada federal por Brasília, Erika Kokay, infelizmente também uma exceção.
A baixa participação feminina em cargos de liderança também é realidade das empresas no Brasil. O Estudo de Conselhos de Administração de 2020, feito pela Korn Ferry aponta que apenas 14% das cadeiras dos Conselhos de Administração de empresas brasileiras são ocupadas por mulheres.
É fato que precisamos ampliar a participação feminina nos espaços de poder. Mas as lideranças femininas de verdade são as que têm compromisso com um Brasil mais fraterno, sem violência, com emprego, respeito e igualdade.
A ampliação da participação das mulheres na política deve ser um meio de conquistar mais e melhores políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
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