Conselheira reforça solidariedade as vítimas
O Comando Nacional dos Bancários, que representa vários sindicatos de todo o país, fez, nesta quarta-feira (6), uma série de reivindicações para combater o assédio sexual e moral no setor.
As solicitações foram motivadas pelos casos atribuídos ao ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e por outros dirigentes do alto escalão do banco.
A conselheira eleita para o Conselho de Administração (CA) da Caixa, Rita Serrano, avalia que é fundamental combater os crimes de assédio.
"As denúncias são extremamente sérias e nós impõe a repensar o sistema de governança como um todo. É preciso tomar medidas que coíbam, de uma vez por todas, os casos de assédios na Caixa e em todo sistema financeiro do país", avalia Rita. "Reforço mais uma vez minha solidariedade às colegas da Caixa que revelaram os casos e deram uma enorme demonstração de coragem", finaliza Rita.
Entre as medidas, estão:
- Divulgação de cartilhas para o combate ao assédio sexual, promovendo a formação do quadro sobre o tema e fornecendo mecanismos de apuração a todas as denúncias de abusos contra funcionárias e funcionários;
- Acolhimento das denúncias e apuração bipartite, banco e sindicato;
- Proteção e assistência às vítimas, com período de estabilidade e transferência, quando necessário para a garantia do bem-estar da vítima;
- Punição rígida dos culpados.
Caberá ainda à empresa coibir situações constrangedoras, humilhantes, vexatórias e discriminatórias, promovidas por superior hierárquico ou qualquer outro empregado no ambiente de trabalho.
Em casos denunciados e reconhecidos pela empresa, todas as despesas médicas deverão ser reembolsadas ao empregado pelo banco.
A negociação coletiva segue com novas reuniões. A próxima será no dia 22 de julho e discutirá cláusulas sociais e teletrabalho.
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