É absurdo o que está sendo feito pelo governo federal com o patrimônio público.
Enquanto muitos países mantem o controle público do setor de energia, que é estratégico para o desenvolvimento, aqui se aprova a privatização da Eletrobras e indica o mesmo caminho para a Petrobras, encarecendo o preço da energia e combustíveis.
A Caixa e demais bancos públicos que deveriam cumprir a função de fomentar a atividade econômica, gerando empregos, vão vender ações da Eletrobras, que poderão ser adquiridas com recursos do FGTS.
O FGTS – fundo fundamental para realizar investimentos em saneamento e habitação, para melhorar a qualidade de vida da população -, vem sendo esvaziado e agora, os poucos trabalhadores que ainda contam com recursos, poderão usar para comprar ações.
Afinal, esse processo é bom para quem? Para as multinacionais e os donos do poder econômico. Quem perde? A população brasileira e o Brasil, que fica cada dia mais pobre e dependente.
Atitudes precisam ser tomadas para não permitir que o que é de todos nós, continue sendo entregue para poucos.
Dia 13 de junho, no Senado Federal, vamos lançar o livro O Futuro é Público, tradução de pesquisa internacional que mostra que muitos serviços, antes privados, estão voltando para o controle do governo, em países da Europa e EUA. Sou coautora da obra, que é iniciativa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e da Fenae.
#seépublicoéparatodos.
Rita Serrano
Representante dos empregados no CA Caixa
*Obra do cantor e compositor, Caetano Veloso.