Também haverá limitação da entrada de clientes; na Caixa, movimento de hoje foi intenso, exigindo adoção urgente das alterações – saiba mais no podcast da conselheira Rita Serrano
O Banco Central atendeu a dois pontos das solicitações da Contraf-CUT: autorizou a redução no horário de atendimento das agências e a limitação da entrada de clientes nestes locais. Assim alterações deverão ser anunciadas em breve pela Caixa e demais instituições financeiras, reforçando o combate ao coronavírus. A Febraban também emitiu nota na tarde de hoje (19) assegurando que as agências permanecerão abertas, mas pontualmente e por período limitado os horários de atendimento poderão ser alterados em agências selecionadas.
A autorização do BC é um dos temas do podcast da representante dos empregados no CA da Caixa, Rita Serrano. Ela destaca que a redução no horário de atendimento implica diretamente na redução de riscos. “Infelizmente não há até o momento nenhum acordo para fechamento total das agências, pois trata-se do setor mais ganancioso da economia, muitas vezes sem sensibilidade para as necessidades da sociedade e, consequentemente, de seus trabalhadores”, afirma. Hoje também ocorreu alteração no protocolo de afastamento dos empregados do banco. A mudança foi motivada porque um bancário recebeu atestado médico sem menção ao código do covid-19, mas estava de fato infectado. Com isso, empregados com sintomas serão afastados ou será priorizado Projeto Remoto: no caso de atestado médico o empregado já estará fora da unidade e, se não apresentar atestado médico, será colocado em Projeto Remoto.
No podcast a conselheira também aborda o intenso movimento nas agências da Caixa verificado na manhã de hoje, motivado pelo pagamento do PIS e pelo anúncio do governo federal de auxílio de R$ 200 para desempregados e trabalhadores na informalidade. “Uma completa irresponsabilidade, pois não há nada ainda legalizado, mas muitos procuraram o banco para saber se já podiam receber o dinheiro”, explica, lembrando dos milhões de desempregados no País e dos muitos serviços na área social prestados pela instituição, já que a população mais carente também depende dos bancos, em especial os públicos.
Ela também aborda a cobrança de metas feita por alguns gerentes e relata que a VP da área de Rede soltou comunicado assegurando que ninguém será prejudicado no período por conta de metas.
“Amanhã teremos reunião no CA e vou sugerir que o banco promova uma campanha de massa para informar a população brasileira sobre os riscos do coronavírus e intensificar os pedidos para que sejam utilizados preferencialmente os meios eletrônicos de atendimento, reduzindo a presença de pessoas nas agências”, antecipa Rita.
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