Pauta desta segunda deve incluir discussão da PLR

As negociações da campanha nacional com a Caixa prosseguem hoje (24). Até agora foram quatro encontros, tendo entre os temas centrais teletrabalho e saúde, mas sem avanços.

Mesmo com todo empenho dos empregados da Caixa durante a pandemia, o governo federal quer acabar com os direitos dos empregados – e a mesma intenção de retirada de direitos acontece na mesa geral de negociação dos bancários com a Fenaban.

Confira, abaixo, o que foi debatido nas negociações com a Caixa até o momento:

7 de agosto – Na primeira mesa de negociação, além da entrega da pauta de reivindicações a CEE/Caixa debateu com os representantes do banco o home office. A Caixa atendeu a cobrança e vai manter o teletrabalho. Além disso, se comprometeu a reavaliar todos os casos de home office para coabitantes de pessoas do grupo de risco para covid-19.

12 de agosto - Na segunda negociação o tema central foi a cobrança de proteções em meio à pandemia de coronavírus e o fim das metas abusivas. Os representantes dos empregados também defenderam o banco público diante da ameaça de privatização prevista na MP 995.

17 de agosto - Neste encontro, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa debateu com os representantes do banco questões relacionadas à igualdade de oportunidades e às cláusulas sociais. Mas o banco praticamente não apresentou respostas às reivindicações, e sinalizou que poderia se colocar contra conquistas dos empregados.

19 de agosto - Os representantes da Caixa defenderam a alteração do modelo de custeio do Saúde Caixa com o argumento de que seria necessário atender à CPC 33, o estatuto do banco, resoluções da CGPAR e supostas demandas de usuários para que a cobrança passe a ser individualizada. Já os representantes dos empregados reivindicaram manutenção do atual modelo de custeio e o Saúde Caixa para todos, com a garantia da inclusão de novos empregados no plano.