Confira itens abordados no podcast desta terça (31), que pode ser recebido após cadastramento no WhatsApp

A Caixa vem adotando medidas protetivas a seus empregados, clientes e usuários, mas nos próximos dias o pagamento do ´coronavoucher´ (como está sendo chamado o auxílio de R$ 600 a desempregados e trabalhadores na informalidade que será pago durante a pandemia de coronavírus) deverá ampliar ainda mais as filas e aglomerações nas agências, representando risco ainda maior a todos. Essa conjuntura pauta o podcast da conselheira Rita Serrano desta terça, 31. Confira os itens em destaque e, se quiser receber este e outros áudios, cadastre-se pelo WhatsApp 11 96188-0437.

- A necessidade de ampliar a rede de proteção a empregados e sociedade com o pagamento do ´coronavoucher´ é urgente. Para a conselheira Rita Serrano a tarefa deveria ser realizada também por bancos privados, reduzindo as aglomerações e dando agilidade ao processo, pois muitos brasileiros já passam por necessidades. “Embora a Caixa tenha grande expertise no atendimento de grande quantidade de pessoas (como se viu recentemente, por exemplo, no pagamento do FGTS), não é justo que os bancos privados, que tanto lucram, fiquem à margem, sem contribuir com a sociedade nesse momento”, afirma. A estimativa é de que 30 milhões de pessoas recebam o auxílio. O valor inicial proposto pelo governo Bolsonaro era de R$ 200, sendo aumentado após pressão dos movimentos sindical e social.

- Até hoje (31/03) os dados da pandemia de coronavírus no banco são: 12 empregados com teste positivo (em todo o País) e vários suspeitos. A Caixa informou que comprou 2 milhões de máscaras e grande quantidade de álcool gel, mas como são muitos os locais de trabalho, a distribuição ainda não chegou a todos. 70% dos empregados estão em home office e os 30% restantes fazem rodízio e escalonamento de horário. O horário de atendimento também foi reduzido. As medidas foram reivindicadas pela conselheira e movimento sindical, que firmou acordo com a Fenaban.

- Em contato com a VIPES, a conselheira também obteve a informação de que se estuda a aquisição de roupas e outros equipamentos de proteção aos que continuam a trabalhar. Também se estuda a possibilidade de abertura de conta digital para recebimento do benefício. Rita sugere ainda a intensificação de uma campanha publicitária, de massa, para informar sobre os canais já existentes.

“O que desejamos era que todos pudessem ficar em casa, mas isso não é possível. Tenho insistido há tempos que a Caixa deveria promover a inclusão dos 40 milhões de desbancarizados no País, algo que passou longe da reestruturação”, aponta. Ela lembra, ainda que os mesmos que há poucas semanas aplaudiam as privatizações (governo, economistas, imprensa) hoje destacam a necessidade dos serviços e empresas públicas para enfrentar a crise causada pela pandemia – notadamente, nesse momento, o Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a conselheira as reuniões do CA prosseguem por videoconferência. E reforça que seus canais de comunicação estão à disposição de todos empregados do banco.