CAIXA é parceira do Governo Federal no programa que já tirou milhões de brasileiros da fome.

O programa Bolsa Família completou 20 anos nesta sexta-feira, 20 de outubro. Gerido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa é a maior plataforma de transferência de renda do Brasil, reconhecido internacionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome. A CAIXA é a principal parceira do Governo Federal na operacionalização dos pagamentos do benefício que, em 2023, alcançou 21,45 milhões de brasileiros e brasileiras.

Para marcar o aniversário do programa, o Governo Federal promoveu uma cerimônia em celebração aos 20 anos de criação do Bolsa Família. Realizada na sede do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a solenidade contou com a participação da presidenta da CAIXA, Rita Serrano, dos ministros Wellington Dias, do MDS, da  Marina Silva, do Meio Ambiente e Paulo Teixeira do Desenvolvimento. Outras  lideranças, como a presidenta do Conselho Nacional de  Assistência Social, Margareth Dallaruvera, o deputado federal Reginaldo Lopes, e o deputado estadual de São  Paulo,  Eduardo Suplicy que atua há anos em defesa da Renda Básica também estiveram no evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Primeira Dama, Janja  Lula da Silva, participaram da celebração por meio de videoconferência.

Ao relembrar do processo de criação do programa Bolsa Família, o presidente Lula destacou que durante muito tempo acreditou que os famélicos fariam a revolução. “Mas as pessoas que sentem fome muitas vezes são obrigadas a ficar submissas porque não têm força para reagir às injustiças a que são submetidas”, afirmou Lula. O presidente defendeu ainda que criemos um compromisso de espalhar o lema de que pouco dinheiro na mão de muitos significa “possibilidade da pessoa comer três vezes ao dia, das pessoas tomarem suas vacinas, de continuar na escola e não permitir a evasão escolar e as pessoas viverem ao máximo que Deus permitir”. 

A partir da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, a CAIXA tornou-se a principal operadora dos programas sociais do Governo Federal, em especial, do Bolsa Família. A presidenta da CAIXA, Rita Serrano, afirmou que o programa é grandioso em todos os números que apresenta,  mas não só. “O Bolsa Família é um projeto de governo, de desenvolvimento, que quer elevar a população brasileira a um outro patamar de autonomia, dignidade e de felicidade”, disse. 

Atento ao seu papel enquanto banco público, em parceria com o MDS e em prol da população brasileira, a CAIXA assumiu neste ano a produção e distribuição de 8 milhões de cartões do Bolsa Família com a função débito. A presidenta da CAIXA, Rita Serrano, enfatiza que a partir de 2003, o banco se tornou o principal operador de programas sociais e que segue à serviço do Governo Federal que o objetivo é facilitar a vida dos beneficiários. “Ao disponibilizar a função de débito permitimos que as famílias tenham mais oportunidade de usar o recurso sem ter que sacar o benefício”, justifica Rita.

O Bolsa Família voltou oferecendo ainda mais proteção aos brasileiros. Segundo o ministro Wellington Dias o programa amadureceu e que significa mais do que apenas transferir renda. “Pode confiar, presidente. Nós vamos tirar, novamente, o Brasil do Mapa da Fome", afirmou o ministro. Em 2023, a estrutura do benefício passou a considerar o tamanho e as características familiares, aquelas com três ou mais pessoas passarão a receber mais do que uma pessoa que vive sozinha. Além da adequação do valor, que em 2023 passou a ser R$600,00, o novo Bolsa Família oferece também benefícios variáveis. É efetuado um valor adicional de R$150,00 para cada criança de até seis anos de idade na composição familiar e um adicional de R$50,00 para cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes. 

No marco dos 20 anos, o Bolsa Família incluiu uma nova variante e a partir de outubro passa a pagar um adicional de R$50,00 para nutrizes — beneficiárias com filhos de até 6 meses que são amamentados. O adicional oferece tranquilidade à mãe que está impedida de trabalhar, além de estimular o aleitamento materno.